25.5.09

CARLO STRENGER

Damos a benvinda hoje, para compartir este honroso paraninfo junto os seus venerados Arafat, o Papa Inocêncio IV e Jean-Marie Le Pen, ao professor Carlo Strenger.


Este funcionário de uma prestigiosa Universidade judea –como tantos outros, cumpre dizer- é um activo ánti-semita que compagina as aulas pelas que cobra um substancial salário a cárrego do Estado judeu de Israel, com outras actividades extra-universitárias tais como incitar ao ódio habitualmente desde as páginas do papel antisionista Haaretz e outros jornais árabes, animar à participação no terrorismo de rua, e, agora, promover a violência contra os observantes da Torá dos bairros progres de Tel Aviv.


Frequentemente aparece a sua sinatura nos mais famosos web sites do terrorismo palestiniano. Na Universidade de Tel Aviv imparte um curso sobre “A psicologia da Ocupação”. Buff.


Reproduzimos um artigo alusivo, que retrata à personagem, de Steven Plaut.





POGROMO ÁNTI-ORTODOXO NA UNIVERSIDADE DE TEL AVIV


Proponho nomear ao Professor Carlo Strenger, do Departamento de Psicologia da Universidade de Tel Aviv, como Ganhador Anual do “Prémio Palestiniano”.

Strenger é um esquerdista que aborrece Israel e o sionismo, e que habitualmente explica aos leitores do Haaretz por que Israel é um odioso Estado que não merece existir, mentres que Hamas é um grupo de pessoas malentendidas.

Mas hoje Stranger tem ido um passo para além de apoiar a violência hooligan contra os judeus ortodoxos.

A questão de fundo é a campanha continuada de intimidação e violência dos ultra-seculares em Ramat Aviv, onde vive Strenger e onde está ubicada a Universidade de Tel Aviv, contra os judeus ortodoxos. Os ultra-seculares proclamam que há um intento dos ortodoxos de fazer-se com o distrito.

A intolerância ánti-religiosa é a principal forma de fanatismo que existe em Israel. Strenger e os seus colegas de algarada são, sem dúvida, os primeiros em tomar sempre as barricadas para apoiar o direito dos árabes a desprazar-se a cidades judeas e infiltrar-se em todo tipo de comunidades, em Carmiel e onde seja. Mas, ao mesmo tempo que proclamam defender o progressismo, usam a violência para expulsar aos ortodoxos de Ramat Aviv.

A versão de Strenger aparece hoje no Haaretz. Reparade já no título: “O progressismo tem direito a defender-se”. Resulta tão orwellião que não acho o modo, nem sequer, de ridiculizá-lo. Defender o progressismo golpeando aos judeus ortodoxos que se despraçam a viver no teu bairro! Tens direito a acosar aos ortodoxos se inventas uma excusa de que os ortodoxos acosam aos seculares! (Como? Por dizer-lhes “Shabat Shalom”?).

Velaqui alguns extractos do sermão de Strenger no Haaretz:

“Imaginade que vedes nas notícias esta informação: ‘Um bairro ultraortodoxo tem-se visto inundado por petições de judeus seculares de alugar e comprar apartamentos. Têm aberto casetas no vizindário que oferecem asistência e asesoramento aos jóvenes ultraortodoxos que queiram converter-se em seculares. Os ultraortodoxos têm começado a contraatacar; têm promovido uma página web animando aos haredim a não alugar apartamentos aos seculares, e advirtem que os valores religiosos e o modo de vida do bairro está em perigo?’.

O que se passa em Ramat Aviv é, justamente, o contrário: os judeus seculares [sic] estám-se organizando para defender o seu estilo de vida contra o influxo haredi. A resposta é muito simples: desde Safed até Beit Shemesh, de Ramot Eshkol, em Jerusalém, até Arad, a história repite-se: os ultraortodoxos começam a alugar ou comprar apartamentos, e uma vez que alcançam uma massa crítica, fazem que a vida seja impossível para o resto de judeus seculares mediante pressões, acoso e inclusso ameaças. Isto não é um pesadelo esquerdista, senão um facto histórico. É a crença dos haredim de que agindo assim rematarão fazendo-se com o controlo do país.

Muitas pessoas progressistas confundem isto com a errônea ideia de que o progressismo não pode nem deve defender os seus valores e estilo de vida. O resultado é que os progressistas amiúde tratam de apaciguar àqueles que os atacam em vez de auto-defender-se. A ideologia do politicamente correcto que diz que os progressistas devem respeitar os sentimentos dos outros grupos –mas que os demais podem vilipendiar e atacar o progressismo- é extrema.”

Portanto, Strenger acredita que o progressismo significa que os auto-proclamados progressistas têm direito a acosar e utilizar a violência contra aqueles com os que discrepam, no nome da auto-defesa do progressismo. Pergunto-me: que se passaria se figesse um artigo defendendo o direito dos direitistas de partir-lhe a cabeza com um bate de béisbol, em nome da autodefe-sa dos valores tradicionais? Ou sobre o direito do Sionismo a exercer a defesa da tolerância e a dignidade pendurando à esquerda traidora que exerce o auto-ódio dos postes de tendido eléctrico?

Mentres, Strenger não é o único patám secularista que promove a violência, o hooliganismo e o matonismo contra os religiosos ortodoxos. Pode que lembredes outro artigo no que vos falava sobre uns pais duma escola de Jerusalém que pediram à polícia arrestar a uma mulher porque encendera velas de Shabat perto duma escola secular. Se tivesse estado oferecendo crack ou éxtase, esses pais progressistas seguramente não teriam amosado o seu enfado.


STEVEN PLAUT

2 Sivan 5769 / 25 Maio 2009


Outros textículos de Strenger:


“Caminho a ser um Estado de párias”


Um professor da Universidade de Tel Aviv denuncia a Hagadá de Pesaj


“Por que Israel rechaça a iniciativa de paz saudi?”


“Sionismo? Post-sionismo? Quero argumentos”


30.4.09

MORATINOS

Se um patrocinador firme no seu apoio e generoso na sua ajuda tem a causa do terrorismo árabe no Meio Leste, esse é o incombustível Ministro de Assuntos Exteriores espanhol, Miguel Ángel Moratinos.


Segundo fontes de toda solvência, Miguel Ángel Moratinos utiliza os fundos de cooperação, entre outras coisas, para algo mais que subministrar “ajuda humanitária” aos seus bons amigos palestinianos. No quarto trimestre de 2008 concedeu arredor de 14 milhões de euros em subvenções aos territórios controlados pela ANP, em ajudas à agricultura, ONG’s e uma partida de 76.000 euros para a participação duma delegação palestiniana na Feira Internacional de Turismo, FITUR 2009, que se desenvolveu em Madrid.


Através desses fundos o Governo socialista espanhol sustenta economicamente também à representação diplomática da ANP em Espanha e 600.000 euros para financiar à “Delegação Geral Palestiniana em Espanha”.


Moratinos é uma calamidade política que, como bom ántisemita, o mesmo reprende e ameaça aos representantes diplomáticos do povo judeu por questionar que Zapatero faga o ganso enfundando-se uma kefya, que faz mofa alardeando do seu razismo -como por exemplo no seguinte vídeo- sem apenas reprimir a baba que lhe cai mentres se burla e ridiculiza a uns negros, farfulhando a jerga que escuitara nos filmes de Tarzám. Menuda graça!


A basura que reproduzimos a continuação foi publicada no diário ABC o 12 de Novembro de 2004 pela mediocridade tambaleante que exerce funções de Ministro de Assuntos Exteriores em Espanha, com motivo da morte do corrupto e criminal sátrapa palestiniano Yasser Arafat. Todo um retrato de homenajeador e homenajeado.




ARAFAT, PADRE DE LA CAUSA PALESTINA




El presidente Arafat es Historia. Y no me refiero a que es pasado porque haya muerto. Al contrario: su incansable esfuerzo durante tantos años, desde que en 1949 fundara la Liga de Estudiantes Palestinos e iniciara su vida política, representa hoy la esperanza del pueblo palestino. Sencillamente, hoy el Estado palestino es más posible que nunca gracias a Arafat.

A Abdel Raouf, nacido en 1929, quinto hijo de un comerciante, le recordará su pueblo como la encarnación de la lucha por su destino como nación. Le recordará también por sus otros nombres, Yaser Arafat o Abu Amar, por su semblante casi siempre sonriente y amable a pesar de la dureza de los momentos que le

tocó vivir. Con su tradicional kefieh blanco y negro -del color de las imágenes del conflicto en Oriente Próximo y reflejo de la geografía de su Palestina-, con el eterno uniforme verde oliva de militante, su figura ha quedado impresa en la retina y en el imaginario colectivo como un luchador incansable que no tuvo otra razón de ser que la del afán de su causa.


El fervor que le ha deparado su pueblo en momentos difíciles e importantes de su andadura es el mejor baluarte de la legitimidad de su causa. Le he conocido mucho, al igual que a otros actores en el tremendo conflicto de palestinos e israelíes, y mi testimonio comprometido es de sincero reconocimiento a su lucha honrada y valiente. Fueron muchas, muchas horas compartidas en los diferentes momentos de la historia reciente de Palestina. Era un hombre cálido, como suelen ser los de aquella tierra, sin distinción de razas ni de culturas. Era también amigo de España, una amistad correspondida por nuestro país desde siempre, como muy gráficamente quedó plasmado en aquella histórica foto del sincero abrazo entre el presidente Suárez y Arafat en 1979, durante su primera visita a España. Quince años más tarde, los Premios Príncipe de Asturias mostraban al mundo que nuestro país mantenía su compromiso con la paz entre palestinos e israelíes, mediante la concesión del premio de Cooperación Internacional al presidente Arafat y al primer ministro Rabin. Recuerdo además que el Rais se refería con gran cariño a Su Majestad el Rey Juan Carlos I como «el Rey de Jerusalén».

Poco antes, los dos líderes habían recibido el Premio Nobel de la Paz, en recompensa por su incansable lucha por una paz justa y duradera. Ambos creían que Jerusalén era un lugar especial y único y querían convertirla en un centro de esperanza y convivencia. Ambos firmaron en Oslo los cimientos de la paz, la paz de los valientes a la que tan insistentemente se refería Arafat. Fue en la Conferencia de Paz de Madrid, en 1991, cuando se dio el primer gran paso hacia esa paz con la comunidad internacional como testigo. Hoy todavía muchos se levantan contra aquel paso revolucionario, que supuso abandonar por primera vez la dinámica de la confrontación. La semilla que sembraron Rabin y Arafat en aquellos históricos acuerdos sigue viva, y representa, a través de la Hoja de Ruta, una esperanza de reconciliación y paz duradera para todos.

Arafat ha sido un gran líder para su pueblo, que le eligió democráticamente para ser su presidente. Fue tenaz y contó con una clara legitimidad para defender sus intereses con valentía. Fue consciente de que la paz y la libertad entre los palestinos exigían permitir a su pueblo elegir libremente a sus representantes y parlamentarios, a través de elecciones que fueron supervisadas por observadores internacionales. La legitimidad de su acción contó por lo tanto con el respaldo popular avalado por la elección democrática.

Arafat ha sobrevivido a muchas cosas que la mayoría de las personas no experimentan jamás: décadas de exilio y destierro, bombardeos, un accidente de avión que le dejó secuelas y problemas de salud, ataques con misiles -uno de ellos lo vivimos juntos hace dos años- y la ácida herida de la incomprensión y hasta el aislamiento. En los últimos años, su vida estuvo ensombrecida por su confinamiento en su cuartel general de la «Mukata», convertido en una verdadera escombrera, lo que no le impidió seguir luchando por la defensa de su pueblo, impulsando negociaciones y buscando alternativas de paz. Este es en definitiva su legado: negociar para alcanzar la paz.

No todo ha sido luz en la trayectoria de Arafat. Las sombras incluyen su incapacidad para canalizar políticamente la frustración palestina tras Camp David y controlar la segunda Intifada. Como yo mismo le dije en más de una ocasión, no pudo o no quiso dejar de ser un líder revolucionario para alcanzar la altura y la solidez institucional de un auténtico Jefe de Estado. También se le puede reprochar su falta de mano firme con algunos personajes de su entorno más preocupados por sus ambiciones e intereses personales que por la causa de su pueblo.

El legado de Arafat nos exige mirar hacia adelante. Arafat tenía fe en que aquellos en el exilio que se llevaron consigo las llaves de sus casas y los que se quedaron en tierra palestina, recibirían algún día, a cambio de sus sacrificios, la recompensa del regreso y la libertad. Muchos finales son, en definitiva, principios de algo más. Lo importante es darse cuenta. La muerte de Arafat debe servirnos para conseguir la paz. Hay que mover las manecillas del reloj hacia adelante, por encima de la tentación de mirar atrás, donde queda fundamentalmente dolor.

Ante las circunstancias difíciles que ha vivido y sigue viviendo el pueblo palestino, algunos pueden optar por la inercia, esgrimiendo la fatalidad de su destino. No ha sido el caso de Yaser Arafat. La Historia habrá de juzgarle con inteligencia y honestidad. No hubo en su trayectoria déficit de acción, ni de visión, ni de coraje político. Descanse en paz; que el pueblo palestino le honre haciendo realidad, desde su unidad como nación, un futuro como Estado independiente en la buena vecindad, el respeto mutuo, la convivencia pacífica y la cooperación con Israel.


18.4.09

BILL CLINTON

A Secretária de Estado dos EEUU, Hillary Clinton, sortea na sua página web uma cita com o seu marido –o antigo mandatário demócrata Bill Clinton- para saldar as dévedas da sua campanha presidencial (estimadas em 2’3 milhões de dólares).


Hillary anuncia que sorteará uma cita com Bill Clinton entre todos os donantes que colaborem a sufragar as dévedas da sua campanha presidencial, na que resultou derrotada a favor de Obama. Os depósitos no banco a dia de hoje, mercede a esta curiosa iniciativa, já superam com crezes às perdas acumuladas.


Esse é o prémio estrela que James Carville, asessor de Hillary Clinton durante a campanha 2008, anunciou numa entrada recente e que aparece destacada hoje na página www.hillaryclinton.com.


O anúncio advirte que o ganhador ou ganhadora poderá disfrutar de vários “eventos interessantes” com o expresidente em New York.


Entre os prémios inclui-se também a opção de participar em directo na Final do programa concurso de música “American Idol” (semelhante ao espanhol “Operación Triunfo”) ou uma fim de semana em Washington com o próprio James Carville e Paul Begara, asessores de Hillary –e que supomos que para saír de marcha são a bomba.


Por uma aportação de 3’8 $ “poderás disfrutar de uma oportunidade que só se apresenta uma vez na vida” diz o anúncio –e debe ser certo, se não que lho perguntem a Marilyn Jo Jenkins, Jennifer Flowers ou Monica Lewinsky…



A modo de lembrança, sinalemos que este botarate de Clinton tem sido um dos mais acérrimos inimigos de Israel. Durante o seu mandato aprovaram-se os Acordos de Oslo encaminhados a constituir um Estado palestiniano dentro das fronteiras do pequeno micro-Estado de Israel. Em 1998 a sua dona –a actual Secretária de Estado com Hussein Obama- dixo que era firme partidária da criação dum Estado palestiniano. Em Setembro desse mesmo ano Bill Clinton visitou Gaza, e as declarações que fixo ali constituíram, de facto, um reconhecimento do Estado palestiniano. Em Julho de 1999 este playboy de pacotilha afirmou que “os palestinianos podem viver onde lhes apeteça dentro de Israel”, e em conseqüência começou uma campanha para promover o “direito de retorno” árabe. Nomeou a Mubarak como “sheriff regional” na zona e obrigou a Israel a consultar com este qualquer passo a dar no sucessivo.


O obseso sexual da Casa Branca estabeleceu também um exército de 650.000 soldados equipados com o armamento mais sofisticado dos EEUU em Egipto. Teve como asessor ao infame Sandy Berger, membro da escória pro-terrorista Paz Agora, durante o seu segundo mandato. Fixo todo um alarde de intenções quando proibiu ao seu embaixador, Martin Indyk, participar nos actos de celebração do 3.000 aniversário de Jerusalém. E nos encontros de Taba, sugeriu a ideia de particionar a Cidade Sagrada.


Este émulo do antisemita Jimmy Carter, incrementou notavelmente as partidas detinadas ao entrenamento militar da OLP por parte da CIA, e fixo todo tipo de promesas a Netanyahu e Barak, durante os mandatos de estes, que nunca chegou a cumprir.




Já sabedes, por 3’8 dólares podedes ser o afortunado/a que o tenha durante um dia fronte a fronte e dar-vos o prazer de cuspir-lhe no seu rosto de judeófobo progre.



SOPHIA L. FREIRE


30.3.09

DANIEL BARENBOIM


Quando um artista israeli faz permanente militância contra o Estado de Israel, tem garantida pelo menos duas coisas: a audiência e o éxito. Temos exemplos mais que sobrados no campo da literatura, o cinema ou a música, na mente de todos, assim que não é preciso avondar na afirmação.

Daniel Barenboim leva anos fazendo este tipo de apologia contra o direito dos judeus a defender-se, e é promotor de diversas iniciativas de marcado cariz ánti-sionista, como as suas aclamadas (em Europa) provocações interpretando música de Wagner em Jerusalém, ou a sua premiada (Prémio Príncipe de Astúrias e multimilhonárias subvenções da Junta socialista de Andalucia) l “West-Eastern Diwan Orchestra”).

Suponho que não tardará em sacar uma das suas cacareadas entrevistas difundidas por todos os mass média internacionais, a raíz do “escândalo” promovido pela multimilhonária de esquerdas israeli que vem de subsidiar um experimento musical de curta trajectória chamado “Cadeas pela liberdade”, ou coisa assim. A instâncias dos seus amigos de Paz Agora, esta magnate promoveu uma encerrona numa localidade próxima à fashion Tel Aviv, onde um grupo de menores de idade procedentes da localidade sob administração árabe de Jenin interpretaram um concerto num auditório infestado de ultraesquerdistas, e no que levaram enganados a um feixe de superviventes da Shoá.

Pretendidamente é muito emotivo e mediático colocar num cenário a umas crianças procedentes de Jenin –localidade conotada no imaginário colectivo com “o genocídio israeli contra os palestinianos”- tocando ante umas pessoas que passaram pela experiência indescriptível dos campos da morte europeus. Também o é interpretar a música de Wagner (inspirador do nazismo e autor do tratado ánti-semita “Os judeus na Música”) em aras de dissociar a sua cárrega conotativa da beleza das suas construcções harmônicas. Mas em ambos casos óbvia-se a obscenidade que supõe submeter a essas pessoas que estiveram em Treblinka ou Auschwitz, a ter que reviver o horror, as lembranças e a humilhação, graças, precisamente, ao poder evocador da música. Como sinalou Diana Wang, mentres haja um só supervivente da Shoá vivo, e dado que não lhe podemos aforrar a capazidade de lembrança nem a ele nem aos seus familiares, evitemos-lhe, pelo menos, o intenso sofrimento do poder de evocação.

Barenboim tem-se feito milhonário e popular a base de agir como um proxeneta da memória dos superviventes da Shoá. Para ele será singelo identificar-se com a “iniciativa” dessa adinheirada filântropa de Tel Aviv. Como o é para os euroidiotas que jaleam esse tipo de iniciativas e que depois são os primeiros em saír à rua a pedir que “gaseem outra volta ao judeus”.

Em Janeiro de 2008 Barenboim aceitou em Ramallah a cidadania palestiniana, e se tiver um mínimo de dignidade deveria ter renunciado simultaneamente à israeli. Ou ter-lha retirado o Executivo judeu.

“Devemos pôr fim à ocupação, e as colônias devem desaparecer”.

“Um milhão e meio de palestinianos não se axeonlharão ante o poderio israeli”.

“A vingança de Israel é inhumana e imoral”.

Não, não é Mahmoud Abbas quem fala, é este misserável que não nos fazerá o favor de marchar duma vez com a música a outra parte.

6.3.09

ANTONIO GALA


Há escasamente um mes o embaixador israeli em Espanha, Rafael Schultz denunciava a entente entre o yihadismo radical e a intelectualidade progressista occidental –citando a Juan Goytisolo, José Saramago e Antonio Gala, como exponentes.

Antonio Gala tinha um cão chamado Troilo. O escritor de best sellers cordobés, referente cultural de Izquierda Unida durante vários anos e autor franquícia da empressa El Corte Inglés, publica na edição de ontem do jornal “El Mundo” um libelo ánti-semita intitulado “El mal camino”.

Reproducimos a continuação um texto de Isaac Querub publicado hoje em Libertad Digital, onde dá cumprida resposta à vessania deste intelectual com peineta.


CARTA A ANTONIO GALA


Sr. Gala,

Su columna del diario El Mundo publicada el pasado 5 de febrero titulada Pueblo elegido es un alegato vil y antisemita. Vd., Sr. Gala, odia a los judíos. Defiende, sin pudor, argumentos de sobra conocidos, prejuicios y estereotipos con los que a lo largo de la historia se han atacado y asesinado a judíos. No se distingue del ministro del rey Asuero llamado Haman, de Hitler, de Goebbels o de Ahmadinejad. Usa los mismos tópicos recogidos por Los Protocolos de los Sabios de Sión, por el Tercer Reich o por Irán.

Ataca al Estado de Israel y al Sionismo –movimiento de liberación nacional judío- que devolvió la esperanza, la dignidad y la independencia al pueblo judío en su tierra de Israel tras la Shoá.

Una nación no se construye contra otros, sino a favor de unos ideales que recogen la memoria de un pueblo, la mancomunidad de destino y el afán de vivir en paz, en seguridad y en armonía con los vecinos.

Israel no nació para ocupar el territorio de otra nación sino para albergar al pueblo judío y recuperar la normalidad tras miles de años de exilio y sufrimiento. Vd., Sr. Gala, –a quien se presume culto y particularmente sensible– hace un flaco favor a los palestinos, pues éstos tienen derecho a su autodeterminación, soberanía e independencia, a su libertad y su dignidad, sin por ello tener que destruir Israel u odiar a los judíos.

Tergiversa la historia a su caprichoso antojo. Ni los judíos ni Israel han cometido nunca genocidio. El Estado de Israel se defiende cuando le atacan. Y cuando ataca, no tiene más opción que vencer. Israel no empezó nunca ninguna contienda militar. Ocupó Jerusalén este, Cisjordania y Gaza en 1967, durante la Guerra de los Seis Días, arrebatando dichos territorios a Jordania y Egipto. No a los palestinos.

No imagina, Sr. Gala, cuán fuerte es el deseo de los israelíes de devolver esos territorios ocupados a sus legítimos dueños a cambio de paz y de una cohabitación plausible. Pero todos hemos visto lo que ha ocurrido cuando Israel se retiró de Gaza en 2005.


Me gustaría, Sr. Gala, que visitara Vd. Israel, sus colegios, universidades, centros de investigación, hospitales y museos. Que conociera de cerca a judíos e israelíes y que se convenciera de que la paz es posible si ambas partes lo desean y educan a sus jóvenes generaciones para ello.

Puede que el pueblo judío se encuentre en la otra orilla. Sin embargo, ésta no es necesariamente la orilla equivocada, como Vd. insinúa, porque mucha gente o países nos hayan perseguido, maltratado, expulsado, asesinado o intentado exterminar a lo largo de la historia. ¿Acaso los judíos no han contribuido con fundamentos esenciales a la civilización judeo-cristiana que nos ha permitido progresar a todos como hombres, mujeres y ciudadanos libres? ¿Acaso los judíos no se movilizan a favor de causas humanitarias? ¿Qué han hecho si no Moisés, Jesucristo, Freud, Marx, Einstein o Cassin? ¿Acaso los judíos deben sentirse culpables de que el 0,2% de la población mundial haya obtenido hasta ahora un 20% de los Premios Nobel?

Vd., Sr. Gala, aspirante a campeón de la causa árabe, parece olvidar hechos históricos relevantes como la alianza del Gran Mufti de Jerusalén con Hitler a favor de la Solución Final de los judíos. Olvida también los cantos de sirena y los llamamientos a la destrucción de Israel de esos líderes populares de la nación árabe como Nasser, Assad, o Saddam Hussein. ¿Acaso levantaron un dedo por sus hermanos palestinos? ¿Supieron traer el progreso y el bienestar a sus pueblos? ¿Trabajaron por la paz y la democracia en Oriente Medio?

Vd., Sr. Gala, tan sensible y abierto de mente, no menciona nada acerca de los niños usados como escudos humanos por Hamás ni de las ejecuciones sumarias de los militantes de Al Fatah sin juicio previo. Omite también el trato a los extranjeros, la aplicación en público de la pena capital a los homosexuales, la inexistencia de los derechos básicos de las mujeres, la prohibición de otras prácticas religiosas aparte de la islámica, la falta de libertades y la enseñanza del desprecio y del odio al otro –el infiel– en la mayoría de los países árabes.

¿Por qué no dice nada, Sr. Gala, acerca de la angustia de los habitantes de Sderot? ¿Por qué guarda un silencio cómplice acerca de lo que ocurre en Darfur, Afganistán, Pakistán, Cachemira, norte de Nigeria, Irán o Siria? ¿Por qué olvida los atentados terroristas en Nueva York, Londres, Madrid, Bali o Bombay? Pretende apagar el fuego vertiendo gasolina. Ni árabes ni judíos, ni palestinos ni israelíes necesitamos de su rencor, su frustración o su odio.

Como dice la sabiduría popular, sólo se tiran piedras a los árboles que dan frutos. Pero Israel no sucumbirá jamás, bien que le pese. Además –y eso me tranquiliza, Sr. Gala– en caso de no existir el Judío, Vd., parafraseando a Sartre, lo inventaría.


ISAAC QUERUB CARO *


* Isaac Querub Caro é presidente para Espanha do Museu da Memória do Holocausto de Jerusalém e expresidente da Comunidade Judea de Madrid.



4.3.09

NEVE GORDON



Na selecção do infame desta semana cedo gostosamente a palavra ao professor da Universidade de Haifa, o economista Steven Plaut -habitual nas páginas de Últimos dias de Bar Kochba- que faz uma semblança dum prototípico professor dos que campam livremente pelas Universidades hebreas, Neve Gordon.


Gordon, colunista também do diário palestiniano editado em hebreu “Ha’aretz” e da revista neonázi alemã “Zundelsite”, é o principal propagandista em Israel das teses negacionistas de Norman Finkelstein.


Velaqui tendes o auto-ódio judeu feito carne.




NEVE GORDON, NOVO COLUNISTA DE AL JAZEERA



Aljazeera.com é uma web pertencente ao magazine Aljazeera. Ambas são instrumentos da yihad global e do terrorismo islamo-fascista. Ambas são abertamente opostas aos intentos dos EEUU e de Occidente de capturar a Osama ben Laden.


A web de Aljazeera apoia abertamente a Hamas, exigindo que seja retirada das listas de organizações terroristas nos países occidentais, e que seja reconhecida e chamada às mesas de negociação por Occidente. Aposta firmemente, assimesmo, pelo extermínio de Israel.


Aljazeera.com contacom uma secção intitulada “Teorias da conspiração”. Não, não se trata duma bulra das teorias conspirativas, como aquela dos chiflados do 11/S, senão que publica numerosos artigos “demonstrando” que as teorias dos mais fanáticos sujeitos do mundo são certas, especialmente quando anda pelo meio a entidade sionista. Uma das suas teimas favoritas é a do poder sobrenatural do lobby judeu, que supostamente domina o planeta.


Na sua nómina de comentaristas das “teorias da conspiração”, e de exaltação da yihad e do islamo-fascismo, Aljazeera.com conta com um novo colunista. Não é outro que Neve Gordon, um conferenciante de ciência política na Universidade Ben Gurion e, de facto, actual presidente do departamento de ciência política. Na Universidade Ben Gurion, os sionistas e as pessoas partidárias de Israel não deveriam pretender trabalhar no departamento de ciências políticas. Um conferenciante que se empenhou em apoiar a opinião dum disidente pro-israeli foi fulminantemente expulsado pela Universidade Ben Gurion devido à sua incorrecta maneira de pensar.


Neve Gordon é muito conhecido pelos seus chamamentos à destrucção de Israel como parte da auto-denominada “opção do Estado único”, ou mais propriamente a opção Rwanda para rematar com o problema da existência judea no Meio Leste. Gordon denuncia habitualmente o regime fascista, terrorista e de apartheid que temos em Israel, e que lhe lembra à Alemanha názi. O seu “discurso acadêmico” alimenta-se obsesivamente da propaganda do ódio ánti-israeli. Tem adicado ingentes esforços a ser o defensor das apologia neo-názis de Norman Finkelstein. Os escritos de Gordon são tão malevolamente ánti-judeus e ánti-israelis que figuram num lugar destacado em qualquer procura de web sites defensores da Negação do Holocausto ou dos neo-názis. O professor Alan Dersowitz escrevia referindo-se a Neve Gordon no “The Jerusalem Post” do 8 de Novembro de 2006: “Opino que Neve Gordon acosta-se com neonázis, negadores do Holocausto e ánti-semitas. É um infame exemplo do auto-ódio judeu e do auto-ódio israeli”. Gordon é também veementemente ánti-dremocrático e oposto à liberdade de expressão.


Gordon ódia Israel e justifica o terror contra os judeus israelis. Quando o seu próprio cámpus estava baixo os bombardeos com mísseis de Hamas, Gordon denunciou a Israel por atacar uma “universidade” de Gaza que fazia as funções de armazém desses mesmos (¡!) mísseis. Gordon foi arrestado quando entrou em Ramala ilegalmente para interferir nas operações ánti-terroristas israelis e amosar a sua solidariedade com os terroristas palestinianos.


Recentemente, Gordon converteu-se em colunista habitual de Aljazeera.com, onde tem publicado artigos afirmando que Israel não quere a paz e que pratica a violência pela violência em Gaza, que Israel planea roubar os territórios árabes, e descrevendo aos violentos palestinianos como “um povo que se resiste a ser colonizado”. Como se Aljazeera não fosse um meio o suficientemente significado na defesa do terrorismo e do ánti-semitismo, Gordon sente-se na necessidade de botar-lhes uma mão.


Assim que velaí tedes o espectáculo de um conferenciante israeli ánti-semita difundindo propaganda ánti-israeli e judeófoba na empresa dum dos grupos mais partidários da Yihad e mais ánti-semitas do planeta. A Universidade Ben Gurion considera a propaganda do ódio –anti-israeli de Gordon como `”erudição” e “investigação”, e garante-lhe apoio às suas proclamas, demonstrando que a devandita Universidade há tempo que se tem afastado do que são os modelos acadêmicos desejáveis para esse tipo de instituições.



STEVEN PLAUT





Para ilustrar a resenha anterior, acrescentamos uma presada de textos pertencentes a este propagandista do terrorismo árabe:


“Qual é o objectivo de Israel em Gaza”, publicado em Aljazeera.com o 31-12-2008

“Geração Intifada”, publicado em Ha’aretz o 28-07-2008

“A deriva fascista de Israel”, publicado em Nodo50.org o 12-02-2002

“Finkelstein para além da audácia”, publicado em Counterpunch o 15-10-2005



11.2.09

MEIR MARGALIT

Meir Margalit nasceu em Argentina mas, vaia, rematou indo a dar a brasa em Israel.

Instalado voluntariamente no campo de concentração, que para ele é o Estado judeu, a começos dos anos 70, estudou com Ilan Pappe –guru da corrente de historiadores revissionistas que tanto encandila aos leitores de Ha’aretz- e um dia que se levantaram de cama com ganhas de praticar o mal a fundo, colheram e fundaram Paz Agora.



Este impresentável tem bastante sona em Espanha e Latinoamérica. De facto, soe cair-se por aquí com certa freqüência convidado pelos múltiples ateneus e foros ánti-semitas que campam neste país. Numa das suas últimas visitas, há poucos meses, teve o coalho de pedir ao Governo do PSOE que se sacudissem “os complexos e digam basta a Israel”. Já vedes.



Concelheiro da municipalidade de Jerusalém, nas listas do que fica do partido proto-árabe Meretz, é coordinador duma coisa para sabotear os castigos que judicialmente se lhes imponhem aos terroristas árabes, chamada “Comitê Israelí Contra a Demolição de Casas”, ou coisa assim, que argalhou a finais dos ’90 por orde do entorno de Arafat.



A modo do exemplo de para qué serve esse invento, a sabotagem que levaram a cabo quando o verão passado o Ministro Barak dou orde de botar abaixo a madrigueira do terrorista que perpetrou a massacre na Yeshiva de Mercaz Harav. O lógico e civilizado. Pois bem, este mequetrefe e os esquerdistas que o jaleam montaram uma de órdago a la grande, amplificada de imediato pelos seus sequazes da prensa ánti-sionista israeli e occidental.



Sobre a recente guerra de Gaza vem de dizer: “No soy admirador de Hamás, pero en este caso la responsabilidad mayor es de Israel. Somos el lado fuerte, los conquistadores, los ocupadores, los que les bombardeamos a diario y por tanto no se puede equilibrar el grado de responsabilidad”. Como vos queda o corpo?



Reproduzimos a seguir uma emotiva entrevista com este homem de progresso no sítio web aporrea.org o passado 4 de Fevereiro:



"LA POSTURA DE VENEZUELA HA SIDO MUY VALIENTE"



Se está acusando al gobierno de Venezuela de antisemitismo por haber tomado la decisión política de condenar la masacre de población civil en Gaza y romper relaciones diplomáticas con Israel. ¿Es antisemita solicitar sanciones políticas y económicas contra el Estado de Israel en tanto no respete el Derecho Internacional Humanitario, las resoluciones de Naciones Unidas y la Declaración Universal de Derechos Humanos?



Si así lo fuera, entonces tanto yo, como miles de israelíes y de judíos a lo largo de todo el mundo, seríamos también antisemitas.

Me parece una actitud muy cobarde, una estrategia muy cobarde aquella de tildar de antisemita a todo aquel que critica la política del Estado de Israel. No me cabe duda de que debe de haber también antisemitas ahí metidos, que critican al Estado no solamente por su política, sino por algunas otras motivaciones de corte racista.

Pero, por otro lado, tampoco me cabe duda de que criticar la actitud del Estado de Israel no solamente no es antisemitismo, sino que, al contrario, me parece una actitud pro israelí. Porque Israel, con esta política, se está haciendo daño a sí misma. Y aquellos que critican al Estado de Israel en estos momentos, en última instancia, le están haciendo un favor, porque están ayudando a que este gobierno empiece a entender que hay cosas que no se hacen, que hay cosas que, más allá de producir daños al pueblo palestino, están carcomiendo los pilares de este mismo estado, y nosotros vamos a sufrir en última instancia no por obra de los árabes palestinos, libaneses o quienquiera, sino por obra de los daños que nos estamos haciendo nosotros, con nuestras propias manos.



No sé si está al tanto de una campaña que está habiendo en contra de Venezuela y del presidente Hugo Chávez, por la decisión del presidente Hugo Chávez de calificar de genocida al Estado de Israel. ¿Usted a qué atribuye esta campaña para atacar a aquellos que condenan, a aquellos que critican al Estado fascista y al terrorismo que está llevando adelante Israel?



Vuelvo a decirte. Esta es una estrategia muy conocida y también muy cobarde. Cuando no hay nada concreto para decir, cuando no puedes enfrentar los argumentos en forma racional, entonces lo más fácil es tildar al otro lado de antisemita.

Esta es una estrategia que tiene una larga historia. La hemos usado desde el primer día de la creación del Estado para atacar a todos aquellos que nos critican. Por un lado, es lo más fácil, y por otro lado, es lo más cobarde que hay.

A mí me parece que, tanto vosotros como cualquier otro crítico en el mundo, no se tiene que dejar amenazar por este tipo de ataques. Hay que ser consecuentes, y hay que llamar a las cosas por su nombre. Hay que decir las cosas tal como son.

Yo estoy muy orgulloso de que, por lo menos en Venezuela, la gente no se deja ni amenazar ni asustar por este tipo de acusaciones, que son infames.

Vuelvo a repetir: puede que haya habido algún antisemita ahí que se metió y aprovechó la oportunidad, para criticar no solamente la política del Estado, sino al pueblo judío en general, pero en términos generales, yo creo que la postura de Venezuela ha sido muy valiente y digna de ser respetada por toda aquella persona que respeta los derechos humanos, en sí.



¿Cuál es el tratamiento que reciben de parte de las instituciones israelíes las personas que, como usted, toman una postura activa por la paz y contra la segregación y el racismo?



Por un lado, no puedo decir que nos estén persiguiendo. Tenemos toda la libertad de poder decir lo que pensamos y en particular aquellos que estamos en el área política, tenemos el aval de todo un partido.

Pero decirte que es muy agradable ser pacifista en Israel en estos días, te mentiría. Cada día se hace más complejo, más difícil. Israel se está convirtiendo en un país derechista, fundamentalista.

En las próximas elecciones, un partido fascista como el partido de Lieberman va a convertirse en uno de los partidos más importantes de la coalición. No es fácil ser pacifista en Israel en estos días.



La Comisión Electoral Israelí descalificó en enero a tres partidos árabes, Pacto Democrático Árabe, Tahal y Raam con el argumento de que no reconocen a Israel como Estado judío. ¿Qué reflexión le merece este acontecimiento, teniendo en cuenta de que un millón doscientos mil ciudadanos en Israel son árabes?



Sí, el 20% de la población israelí son árabes israelíes que viven discriminados. Esta decisión de una de las comisiones del Parlamento israelí es vergonzosa. Es una de las muestras de que nos hemos convertido en un país de apartheid.

Yo estoy orgulloso de que por lo menos, la Suprema Corte de Justicia, que se convirtió en el último bastión de los derechos humanos en Israel, anuló esta decisión vergonzosa.

Creo que es otra prueba de que vamos por mal camino, de que estamos en una pendiente que nos va a llevar al precipicio.



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Sderot, el Tribunal Superior de Justicia y el Sionismo


Europa y el problema palestino


Entrevista em La Voz de Galicia


10.2.09

GIDEON LEVY


Gideon Levy e o historiador Illan Pappe são, quiçá, os dois bandeirins de enganche mais famosos para a esquerda ánti-semita mundial. Unido à evidência de que sejam duas pessoas ferozmente inimigas do Estado judeu de Israel, está o facto meramente biográfico de que ambos nasceram em Israel. E isso alimenta muito mais o morbo, claro está.

Este admirador de Goebbels, forma parte do staff do jornal pro-árabe HA’ARETZ, onde é editorialista e colunista habitual. Os seus libelos enchem páginas e páginas dos sítios da esquerda occidental yihadista. Em “Rebelión”, por citar um caso, comparte plana maior com os intelectuais europeus e americanos que bebem os ventos por deixar-se acariciar o lombo pelos genocidas de Hamas, Hezbolá ou os irmãos Castro.

Figura, por certo, no seu currículum o facto de ter sido portavoz de Shimon Peres durante quatro anos.

Velaqui uma ampla entrevista com este avezado ánti-sionista, publicada o passado sábado no jornal mexicano “La Jornada”, e da qual oferece hoje o jornal “La Voz de Galicia” uma versão extractada.


LOS ISRAELIS SON INDIFERENTES AL ASESINATO DE NIÑOS


Gideon Levy, analista político del diario Haaretz, es el único periodista israelí que ha criticado la masacre de Gaza. Sus críticos le tachan de demasiado humanista, de no sentir la nación judía. Levy es duro, desprecia una sociedad militarista y ultranacionalista y ya no espera nada de ella. No ve futuro y, por tanto, no espera nada de las próximas elecciones.

–¿Qué va a pasar en estas elecciones? ¿Habrá un gobierno de ultraderecha con Likud, Israel Beitenu y Shas?

–No, pienso que ganará (Ben- jamin) Netanyahu, pero habrá un gobierno de unidad nacional, con los laboristas, Likud y Kadima. Y no habrá diferencia con los que están ahora. (Ehud) Barak y (Tzipi) Livni son extremistas, igual que Netanyahu. Sólo la retórica es diferente. No pienso que Netanyahu sea un demonio y el resto la gran esperanza. Ninguno es la esperanza. Las diferencias son mínimas, y principalmente en la retórica, no en las ideas.

–Pero la sociedad israelí cada vez se va más a la derecha.

–Este movimiento hacia la derecha comenzó hace 40 años, con el comienzo de la ocupación. En 2000, cuando falló la negociación en Campo David, empezaron los atentados contra civiles y todas las campañas pacifistas se acabaron, se estrellaron. No hay iniciativas pacifistas en Israel, sólo en grupos muy muy pequeños. Tras esta horrible guerra, todos se han convertido en extremistas y el Estado se ha vuelto muy nacionalista, muy militarista. Esta sociedad se ha vuelto muy peligrosa porque ahora es completamente indiferente al asesinato de niños y a todo lo que ha pasado en Gaza. Los israelíes piden ahora más y más guerra. Sin ninguna crítica, sin ninguna discusión.

–Existe un consenso nacional.

–Sí, un completo consenso nacional. Una sola voz. Sin ningún debate público, sin discutir qué estamos haciendo a los palestinos. Cuarenta años de deshumanización de los palestinos han forjado una sociedad absolutamente militarizada.

–¿Qué posibilidades tienen los partidos más cercanos a la paz en estas elecciones?

–Están Meretz y los comunistas, pero son demasiado pequeños. No tienen suficiente influencia. El primer plano político es para la extrema derecha. No tengo ninguna esperanza en estas elecciones.

–¿Cuál ha sido la influencia de la masacre en Gaza?

–No mucha, menos de la que se puede imaginar. Cuando hablamos de esta guerra, todos los candidatos estaban a favor. No hubo ningún debate ni ninguna discusión real.

–¿Es posible que Israel se siente a negociar con Hamas?

–No, pero depende de Estados Unidos. Si lo pide, quizá, pero no veo a los estadunidenses exigiendo eso. Puede haber negociaciones para la entrada de Hamas en la OLP, para un gobierno de unidad en Palestina. Pero no sé si lo conseguirán. No imagino a Israel hablando con Hamas en los próximos años.

–¿Cuál es el siguiente paso?

–Otra guerra. No creo en ninguna otra negociación nunca más; llevamos 50 años negociando sin conseguir nada. La sociedad israelí no está preparada para la paz.

–¿Cuándo será esa guerra? ¿En un mes, en dos, en tres?

–Pienso que sí. No lo sé. Aunque quizá en un año o en dos. No estoyseguro de cuándo será. Pero esto no es el fin de la ocupación, y sin poner fin a ésta no habrá paz.

–Entonces… ¿la situación en Gaza, con el bloqueo, es la misma que hace un año?

–Absolutamente. A menos que Barack Obama haga grandes cambios.

–¿Espera que los haga?

–Tengo muchas esperanzas, pero no estoy seguro.

–¿Qué pasa en Cisjordania?

–Cisjordania está muerta ahora. Está aplastada por el ejército israelí. Hasta que no aparezca una nueva generación más militante, la vida para los palestinos será media vida. Se limitarán a sobrevivir. Cisjordania no está preparada aún para una nueva intifada.

–Muchos afirman que la Autoridad Nacional Palestina (ANP) abortó las protestas por esta masacre.

–Sí, la ANP e Israel han trabajado juntos contra Hamas en Cisjordania. Han colaborado. No pienso que pueda surgir nada de Cisjordania en un futuro cercano.

–¿Cuáles han sido las consecuencias de esta ofensiva?

–Ha hecho que el mundo vea peor a Israel. Ha hecho a la sociedad israelí más violenta, más nacionalista y más extremista, pero no ha cambiado demasiado. Estamos en la misma posición en la que estábamos antes de esta guerra. Salvo que han muerto mil 300 palestinos y que la franja de Gaza ha quedado destruida, no se ha conseguido nada. Hamas sigue ahí.

–¿No dará un impulso a los movimientos pacifistas, como en anteriores ocasiones?

–No. No veo que esté pasando eso. Soy pesimista. No hay líderes que puedan dirigir un movimiento así. Ojalá Estados Unidos cambie su posición, pero no estoy seguro.

–¿Qué hay de los árabes israelíes?

–No hay que olvidar que existen minorías. (Los árabes israelíes) pueden cambiar mucho. Van a estar más restringidos y pueden volverse más violentos. Pero estos procesos pueden durar años, ya que son un grupo muy reducido.

–¿Afirma que pueden estallar conflictos en ciudades como Haifa, donde la minoría árabe es importante?

–Eso es.

–¿Cómo frenarlos?

–Firmando la paz con los palestinos. Poniendo fin a la ocupación. Debemos crear una nueva atmósfera. Los palestinos que viven en Haifa están sentados viendo cómo matan a sus hermanos. ¿Qué esperas que hagan? Han visto las fotos, son su familia directa. Sin que llegue la solución importante, todos los pequeños problemas crecerán.

–¿Por qué ha empezado esta guerra?

–Para enseñar a la gente que hacen algo contra los Qassam. Los cohetes Qassam son el problema. En vez de optar por la vía diplomática, Israel ha escogido la guerra. Yo defiendo que la única solución es la vía diplomática.

–¿Qué futuro ve a las negociaciones en Egipto entre Hamas y Al Fatah?

–Creo que triunfarán porque les conviene a las dos partes. Habrá un acuerdo en un año o en año y medio.

–¿Qué pasa en esta sociedad que no se espanta tras una masacre así?

–Está militarizada, y todos los medios apoyaron la ofensiva.

–Es usted una voz disidente. La única.

–Sí, ahora mismo soy el único. Es muy difícil. Estoy muy solo, pero tengo el apoyo de mi periódico.

–Entonces, ¿no cree que Liberman pueda llegar al gobierno?

–No estoy seguro, pero creo que no estará. Pienso que Netanyahu prefiere a los laboristas y al Kadima.

–¿Existe el riesgo de que la ultraderecha acabe con el proceso de paz?

–No, porque el proceso de paz no es nada. Oslo se terminó, ahora no hay nada.

–¿Qué peso tienen los colonos dentro de Israel?

–Los colonos son el grupo más fuerte en esta sociedad desde hace 40 años. Pueden hacer lo que quieren con cualquier gobierno. Construyen y construyen todo el tiempo.




Outras ligações à misséria intelectiva de Gideon Levy:

“Los dirigentes israelis van a pagar por el baño de sangre en Gaza”


El matón del barrio ataca de nuevo


Peor que el Apartheid

14.1.09

JIMMY CARTER



Para além dum grande patriota, Ronald Reagan tinha um grande sentido do humor. É um lugar recorrente nos seus biógrafos citar uma das suas engenhosas frases referidas à personagem que nos ocupa hoje:


“A recesão é quanto o teu vizinho perde o trabalho. A depressão é quando o perdes tu. A recuperação é quando Jimmy Carter perde o seu”.


Assim foi que em 1980 Reagan mandou para casa ao, sem dúvida, pior e mais nefasto Presidente da história dos EEUU de Norteamérica. E nesta apreciação estou segura de que -por uma vez ao menos- o consenso será total.


É dificil que um Presidente dos EEUU reunisse no breve período de tão só quatro anos um balanço mais negativo.

Por cingir-nos só ao cenário que nos ocupa, ele sozinho se encarregou de deixar cair sem mover um dedo o regime de Reza Pahlevi, alfombrando o caminho a Jomeini e os ayatolas em Iran. A sua gestão da toma da Embaixada dos EEUU em Teheran em 1979, fica como exemplo de livro de a onde conduze negociar com terroristas -444 dias de sequestro e maltrato dos reféns, com um chapuceiro assalto final que se saldou com a morte de 8 marines. Total para nada.


Indeciso e pusilânime durante a invasão da URSS em Afeganistão, ou a toma do poder pelos comunistas nicaragüenses, é já vox populi a sua férrea amizade com “o grande líder nacional e internacional Ceaucescu” , o gorila Chávez, ou com o também Prémio Nobel Yasser Arafat. E a sua repulsão e ódio face o povo judeu.


Carter é assessor em nómina de um think tank de Abu Dhabi (EUA) que propala a negação da Shoá, e da monarquia medieval de Oman.


Também mediou com o fríki que exerce a sua ditadura em Corea do Norte, induzindo à Administração Clinton a subvencionar o programa nuclear de aquele democrático país.


Quando alguns pensávamos aliviados que já não podia cair mais baixo, no ano 2007 o rotativo “New York Sun” teve acceso a uns documentos que o comprometiam na defesa de um criminal de guerra názi que participara activamente na Shoá.


Enfim, que movido pelo ressentimento, este elemento -ánti-semita de manual- leva os últimos 30 anos enredando e tratando de zancadilhear a política exterior do seu país e do mundo occidental em geral. O mesmo podemos vê-lo legitimando os Governos mais populistas e bananeiros do Cono Sul, que tratando de exercer de mediador com a ETA, ou tomando-se garimbas com algum assassino em série de Hamas ou a OLP.



A seguir reproduzimos a sua última deposição no “The Washington Post” -que os filoestalinistas de “Rebelión” já têm perdido o cú para traduzir e publicar.




UNA GUERRA INNECESARIA


Por experiencia personal sé que la devastadora invasión de Gaza por parte de Israel podría haberse evitado fácilmente.

Tras visitar Sderot el pasado mes de abril y comprobar el grave daño psicológico causado por los cohetes que habían caído sobre esa zona, mi esposa, Rosalynn, y yo declaramos su lanzamiento por parte de Gaza como una acción injustificable y un acto de terrorismo. Aunque raramente causaban víctimas (tres muertes en siete años), la ciudad estaba traumatizada por las impredecibles explosiones. Cerca de 3.000 residentes se habían trasladado a otras comunidades y las calles, los parques y los centros comerciales estaban casi vacíos. El Mayor Eli Moyal convocó a un grupo de ciudadanos a su despacho para reunirse con nosotros y se quejó de que el gobierno israelí no estaba tratando de detener los cohetes, ni por la vía diplomática ni por la militar.

Sabiendo que pronto nos reuniríamos con los líderes de Hamás de Gaza y de Damasco, prometimos evaluar las perspectivas de un alto el fuego. A través del jefe de los servicios de inteligencia egipcios Omar Suleiman, que actuaba de intermediario en las negociaciones entre los israelíes y Hamás, supimos que existía una diferencia fundamental entre ambas partes. Hamás quería un alto el fuego total en Cisjordania y Gaza, mientras que los israelíes se negaban a debatir ningún otro punto que no fuera Gaza.

Supimos que el millón y medio de habitantes de Gaza se estaban muriendo de hambre, ya que el relator especial de las Naciones Unidas sobre el derecho a la alimentación había descubierto que la tasa de desnutrición aguda en Gaza ya igualaba la de los países más pobres del sur del Sahara y que la mitad de las familias palestinas sólo tomaban una comida diaria.

Los líderes palestinos de Gaza se mostraron evasivos en todos los puntos, apuntando que los cohetes eran la única forma de responder a su estado de encarcelamiento y de escenificar su drama humanitario. La cúpula de Hamás en Damasco, sin embargo, se comprometió a considerar el alto el fuego sólo en Gaza, siempre y cuando Israel no atacara Gaza y permitiera que los suministros humanitarios habituales se distribuyeran a los ciudadanos palestinos.

Tras dilatadas conversaciones con los líderes de Hamás en Gaza, éstos también se comprometieron a aceptar cualquier acuerdo de paz que pudiera negociarse entre los israelíes y el Presidente de la Autoridad Palestina, Mahmoud Abbas, que también lidera la OLP, siempre y cuando dicho acuerdo fuera aprobado por la mayoría de los palestinos en un referéndum o por un gobierno unitario electo.

Dado que nosotros sólo éramos observadores y no negociadores, confiamos esta información a los egipcios, y fueron ellos los que se encargaron de la propuesta de alto el fuego. Después de cerca de un mes, los egipcios y Hamás nos informaron de la interrupción de todas las acciones militares de ambos bandos y del lanzamiento de cohetes a partir del día 19 de junio y durante un período de seis meses, e indicaron que los suministros humanitarios recuperarían los niveles habituales que existían antes de la retirada de Israel en 2005 (aproximadamente unos 700 camiones diarios).

No pudimos confirmar este punto en Jerusalén, debido a la renuencia de Israel a admitir negociaciones con Hamás, pero el lanzamiento de cohetes se interrumpió y se produjo un aumento de los suministros de alimentos, agua, medicinas y combustible. Aunque ese aumento sólo constituyó un 20% de los niveles normales. Y esta frágil tregua fue parcialmente rota el 4 de noviembre, cuando Israel lanzó un ataque contra Gaza para destruir un túnel defensivo que había sido cavado por Hamás dentro del muro que encierra Gaza.

En otra visita a Siria a mediados de diciembre, hice un esfuerzo por ampliar el plazo de seis meses que estaba a punto de expirar. Estaba claro que el asunto más importante a tratar era la apertura de los pasos fronterizos de Gaza. Representantes del Centro Carter visitaron Jerusalén, se reunieron con oficiales israelíes y les preguntaron si esto era posible a cambio del cese total del lanzamiento de cohetes. El gobierno israelí propuso informalmente la distribución del 15% de los suministros normales a cambio de que Hamás interrumpiera el lanzamiento de cohetes durante 48 horas. Esta propuesta resultó inaceptable para Hamás y brotaron las hostilidades.

Tras 12 días de "combate", las Fuerzas de Defensa israelíes informaron de que más de 1.000 objetivos habían sido bombardeados. Durante ese tiempo, Israel rechazó todos los esfuerzos internacionales para obtener un alto el fuego, con total apoyo de Washington. Han sido destruidas diecisiete mezquitas, la Escuela Internacional Estadounidense, muchas casas privadas y la mayoría de la infraestructura básica de esta zona, pequeña pero densamente poblada, entre la que se incluyen los sistemas que proporcionan agua, electricidad y alcantarillado. Valientes médicos voluntarios procedentes de muchos países han informado del gran número de bajas civiles, y los más afortunados pueden operar a los heridos a la luz de los generadores accionados con diésel.

La esperanza que nos queda es que cuando las hostilidades dejen de ser productivas, Israel, Hamás y los Estados Unidos aceptarán otro alto el fuego, momento en el que el lanzamiento de cohetes volverá a interrumpirse y se permitirá llegar a los palestinos supervivientes un nivel adecuado de suministros humanitarios, con el acuerdo público supervisado por la comunidad internacional. El siguiente paso posible: una paz permanente y total.



Outros textos deste afamado produtor de cacahuetes:


Un crimen de derechos humanos en Gaza em "El Mercurio" o 24 de Maio de 2008

Diplomacia indigna em "El Mundo" o 1 de Maio de 2008

Palestina: paz, no apartheid para adquirir o seu livro em Amazon.com